Inefável / Ineffable
O inefável é sublime, inominável, divino. Este ensaio propõe uma ressignificação do sagrado - não por intermédio da religião -, mas, buscando valorizá-lo no âmbito da experiência cotidiana e da beleza que ela encerra, frequentemente despercebida. Trata de cenas simples, que prescindem de grande esforço para a sua fruição: apenas ser observadas e sentidas. Nos dias que correm, quando muito se fala sobre a aceleração do tempo, o inefável se manifesta na pausa. Quer sugerir, através de uma narrativa visual, um resgate da sensibilidade, da capacidade de reencantamento: um olhar para a vida.
The ineffable is sublime, nameless, divine. This essay proposes a reinterpretation of the sacred – not through religion-, but, by seeking value it in the context of the everyday experience and the beauty that it holds, often unnoticed. It comes to simple scenes, that dispense great effort for its fruition: only to be observed and felt. These fast days, when much is said about the acceleration of time, the ineffable manifests itself in the pause. It wants to sugest, through a visual narrative, a redemption of sensibility, the capacity of reenchantment: one look at life.